Falcão e o Soldado Invernal 1º Episódio – SPOILER ALERT!
É com um certo atraso que eu começo a fazer as resenhas de Falcão e o Soldado Invernal. Essa série já mostrava nos trailers que teria uma pegada bem diferente de Wandavision e isso é bom. Ela já se mostrou muito parecida com o clima dos filmes do Capitão América, tanto Soldado Invernal como Guerra Civil. Algo em um clima mais de espionagem e conspiração terrorista global. Teremos a volta de vários personagens que já apareceram no MCU, assim como teremos personagens novos que prometem virar esse mundo as avessas.
Como visto no final de Vingadores: Ultimato, Steve Rogers, o Capitão América, se “aposentou” e escolheu o nosso querido Sam Wilson (Falcão) para seguir seu legado. Isso fica evidente após o Capitão entregar o escudo para ele. O objeto que por si só significa muito mais coisas do que o seu novo usuário possa entender. A história começa a partir desse ponto e que provavelmente teremos a busca pelos ideais deixados pelo antigo Capitão e o que esses ideais significam de verdade para os protagonistas.
Vamos logo ao que interessa.
Episódio 1 – Nova Ordem Mundial
Sinopse: “Sam Wilson e Bucky Barnes percebem que seu futuro não tem nada de normal”
A série já começa com o Sam contemplando o escudo e o guardando e já fica claro que ele não se sente a vontade com esse fardo. Ele sente que o escudo não pertence a ele.
Temos uma abertura bem intimista e recebemos a informação de que a organização criminosa conhecida como LAF ameaçou sequestrar o capitão Vasant, um agente do governo. Lembrando que o avião está na Tunísia e que o exército americano não pode ser visto operando por lá. É aí que entra o nosso Sam Wilson que é chamado para monitorar o avião sem que nada aconteça. Ele também recebe a informação de que o Tenente Torres vai ajudá-lo com esse monitoramento.
Sam encontra o avião no ar e descobre que a LAF já o sequestrou. Logo somos apresentados a Batroc, personagem que havia aparecido em Capitão América: Soldado Invernal. Ele é o líder dos sequestradores. Nesse momento o Falcão aciona o Asa Vermelha para ajudá-lo a entra no avião. A partir daqui temos o início de uma grande cena de ação digna de figurar entre as melhores cenas do ano. Tudo começa com uma luta dentro do avião e culminando em uma batalha épica nos céus com helicópteros, paraquedistas e o próprio Falcão. Notamos o quanto ele foi mal aproveitado nos filmes e logo vemos todo o potencial que o personagem tem para brilhar. Toda essa cena culmina com o Sam salvando o agente sequestrado e salvando o mundo por um momento. Batroc consegue escapar e é capaz de vermos mais dele por aí.
Após essa cena de perder o fôlego vamos para um momento dentro da Tunísia com uma dinâmica entre Sam e Torres. Sam é conhecido mundialmente por ser um dos Vingadores e isso fica claro nessa cena. Torres diz que a LAF é uma organização que está se aproveitando do caos para ganhar dinheiro, mas que não é com eles que devem se preocupar. Ele acha que devem se preocupar com o grupo chamado de Apátridas. Esse grupo acha que o mundo estava melhor durante o Blip (o tempo de 5 anos que as pessoas sumiram devido ao estalo do Thanos). Eles querem um mundo unificado, sem fronteiras. Sam pede para que Torres fique ligado neles e que se a coisa piorar deve avisá-lo. Torres é curioso e pergunta onde está o Steve Rogers e pergunta se ele está em alguma base na lua. Imagina quantas teorias da conspiração devem estar sendo feitas.
Vamos para Washington D.C. para uma cerimônia que não queríamos ver. Sam não se considerando um merecedor do fardo do escudo resolve doá-lo para o museu do Capitão América. James Rhodes, o Máquina de Combate, está presente e não se sente muito feliz com esse ato. Sam acha que o mundo precisa de novos heróis que sejam condizentes com o momento atual e diz que símbolos sem as pessoas certas não tem um real significado. Esse é o motivo que ele dá para não permanecer com o escudo. Ele definitivamente não se acha no direito de usá-lo. Sabemos que essa decisão terá um peso no futuro. Terminamos esse momento com uma bela imagem do Sam sendo refletido na redoma onde o escudo está agora.
Agora vemos um deslumbre do Soldado Invernal do passado, no qual era incumbido de assassinar pessoas. Vemos ele matando várias pessoas ainda sob o controle da HIDRA e por último matando um inocente, só por estar ali. Bucky acorda, era um pesadelo. Um sonho ruim de um fato que aconteceu de verdade.
O nosso Bucky Barnes, o Soldado Invernal, após o perdão presidencial agora faz terapia para que seja apto para conviver em sociedade. Sua terapeuta pergunta se ele tem pesadelos e ele mente dizendo que não. Ela sabe que ele está mentindo. Em compensação por sua mentira ele conta que riscou um nome de sua lista de reparação usando as 3 regras ensinadas pela terapeuta. Regra 1: não pode fazer nada ilegal; Regra 2: ninguém se machuca; Regra 3: ele é Bucky Barnes e não mais o Soldado Invernal.
Ele ajudou uma senadora, que era peão da HIDRA, a ser eleita enquanto era o Soldado Invernal. Mesmo depois do fim da Hidra ela continuou usando o seu poder de forma abusiva. A cena mostra ele narrando sobre as 3 regras e acabamos por saber que ele não seguiu muito bem as 3 regras. Mesmo ele fazendo o certo isso não o vem ajudado com os pesadelos. Vemos ele riscando o nome da senadora do caderninho e podemos observar que Zemo também está nessa lista. Ele foi o grande vilão de Capitão América: Guerra Civil e já sabemos que ele estará na série.
No restante da terapia ficamos sabendo que Bucky não tem muitas amizades por não confiar nas pessoas. Inclusive no telefone celular dele tem várias mensagens do Sam ignoradas por ele. Ela frisa que ele tem 100 anos de idade, que é sozinho, que não tem história e nem família. Ele se sente mal com isso e diz que ser um civil comum ainda é novidade para ele e que está tentando melhorar. Nesse período todo ele diz que só teve paz em Wakanda. Ela termina dizendo que ele é livre e ele se indaga que é livre para fazer o que.
Cortamos para o Brooklyn em Nova York e conhecemos o senhor Yori Nakajima. Ele é um dos poucos amigos que Bucky fez nesse período. Eles vão almoçar juntos e em uma conversa descontraída o Yori consegue arrumar um encontro para o Bucky com a garçonete do restaurante. O velho lembra de seu filho que foi morto por estar no lugar errado e na hora errada, mas que ele acha que tem algo a mais sobre isso e que nunca vai saber a verdade.
Agora estamos em Delacroix, Louisiana e acompanhamos Sam se reencontrando com sua irmã e seus sobrinhos. Vemos um momento engraçado quando a irmã dele bate continência e pede para os seus filhos darem um alô para o seu Tio Sam. Esse também é o nome do mascote dos Estados Unidos. Foi uma referência sutil, mas que deu pra notar.
Nesse núcleo podemos observar muito bem os efeitos do Blip para quem ficou. Sua irmã, Sarah Wilson, passou por muitas dificuldades durante esse tempo e quer vender o barco que tem o nome dos seus pais. Fica claro que é um barco muito importante para a família e que Sam não quer vendê-lo. Ainda em tempo, fica claro que o sustento de Sarah vem através da pescaria, mas por estar em momento difícil ela também faz comida para vender. Sam tem a ideia de ir a bancos e pedir empréstimos. Sarah diz que já fez isso, mas ele lembra que ele é o irmão famoso por ser membro dos Vingadores e com ele a chance de conseguir um empréstimo é bem maior.
Voltamos ao Bucky e ao seu encontro romântico com a garçonete. Nesse momento sabemos que ele tem 106 anos de idade, uma pessoa com uma mente antiquada que não está acostumado com os dias atuais. Os dois se divertem bebendo e jogando batalha naval. Em uma conversa sobre o Yori e seu filho morto nos cai a ficha que o velho Yori faz parte do seu caderno de reparação e o rapaz que ele viu sendo morto em seu pesadelo é o filho do Yori. Conseguimos ver toda a culpa e angústia do Bucky nesse momento.
Na Suíca, acompanhamos Torres em sua investigação atrás do Apátridas. Muitas pessoas se reúnem em uma praça e rapidamente são chamados e convocados a usar uma máscara com a marca de uma mão vermelha. No aplicativo recebem as instruções para correr. Eles são usados apenas para despistar do verdadeiro plano deles. Logo um homem pula de um prédio fugindo com duas bolsas cheias de dinheiro. Torres tenta capturar o homem mas toma uma surra dele e apaga em seguida.
Sam e Sarah vão ao banco para tentar pegar o empréstimo. O gerente do banco o reconhece e pede para tirar uma selfie com ele. Logo notamos que nem por ser famoso e um herói o banco irá conceder um empréstimo a eles. É explicado para eles que com a volta de bilhões de pessoas após o Blip as coisas andam complicadas. Com isso o gerente termina dizendo que não vai poder ajudá-los. Sam e Sarah discutem e ela fala que enquanto ele estava salvando o mundo por aí e por ter sumido durantes 5 anos que ele não sabe pelo o que ela passou.
Torres contacta Sam e o informa sobre o líder dos Apátridas. Em seguida, Sarah o interrompe e pede para ele ver o jornal. O mesmo homem para o qual Sam entregou o escudo está discursando dizendo que o mundo precisa de uma pessoa real que personifique os valores da América. Alguém que os inspire de novo e alguém que possa ser um novo símbolo. Após o discurso ele apresenta o novo Capitão América, usando justamente o escudo que o Sam doou para o museu. Nesse momento ele sentiu que fez besteira.
LAF
Não se sabe muito sobre eles, mas vamos ver se Batroc voltará a aparecer.
Tenente Joaquin Torres
Nos quadrinhos, após uma experiência como cobaia, seu DNA é modificado e acaba ganhando poderes similares a de uma ave. Em um determinado momento quando Sam Wilson era o Capitão América nos quadrinhos, ele chama Torres para ser o novo Falcão.
Asa Vermelha
No MCU o Asa Vermelha é um drone usado pelo Falcão, mas nos quadrinhos ele é um falcão de verdade. O Falcão dos quadrinhos tem o poder de se comunicar com as aves e essa foi a forma de homenagear o personagem de um forma mais realista.
Apátridas
Esse é o nome de um dos vilões do Capitão América e ele quer unificar o mundo por meio de violência. Ideais bem similares ao grupo que é apresentado nesse episódio. Vamos acompanhar e ver se o vilão que se chama Karl Morgenthau aparecerá na série também.
Novo Capitão América
Ele se chama John Walker e nos quadrinhos ele realmente assumiu o lugar do Capitão e teve nomes como Agente Americano e Superpatriota. Ele é conhecido por não ter muitos escrúpulos o que o deixa muito longe do Capitão do Steve Rogers. Veremos mais sobre ele nos próximos episódios.
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