Exército de Ladrões: Invasão da Europa
‘Exército de Ladrões: Invasão da Europa’ é um derivado de ‘Army of the Dead: Invasão em Las Vegas’. Sendo que o alvo dessa resenha se passa antes do outro. Nesse aqui, Zack Snyder apenas produz, e passa a cadeira de diretor para Matthias Schwighöfer, que também é o nosso grande protagonista da história. Achei genial centrar a história em Ludwig Dieter, já que ele é o melhor e mais carismático personagem do outro filme. Embora já saibamos que fim ele terá, conseguimos embarcar em uma boa história de aventura, onde seu maior propósito é a diversão.
Sinopse: “Nesta história que antecede Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, de Zack Snyder, a vida do bancário Dieter passa por uma reviravolta quando uma mulher misteriosa o recruta para se juntar aos criminosos mais procurados do mundo e roubar uma série de cofres superprotegidos na Europa.”
Sem papas na língua, já digo que esse é muito mais divertido do que o original. Só recomendo que veja o anterior apenas para entender melhor o personagem e o que essa história significa para ele. Pensando aqui rapidamente, acho que nem precisa, só vendo esse aqui mesmo já basta. Até a ordem é capaz de ser melhor vendo esse primeiro e deixando o original para depois. Fica a sua escolha, caso ainda não tenha visto nenhum deles ainda.
Se você busca uma aventura com muita diversão, ele é excelente para isso. Lembra demais aqueles filmes de caça ao tesouro. No caso aqui, a caça dos 3 (dos 4) cofres mais difíceis de se arrombar no mundo. O quarto cofre e mais complicado está em ‘Invasão a Las Vegas’. Todos possuem dispositivos bem avançados e mecânicas que tornam a vida de um ladrão bem difícil. Todos eles nos mostram um nível a mais de dificuldade, que aumenta a adrenalina da trama.
Todas as cenas de ação são ótimas. Desde a competição de abrir cofre, até o seu clímax cheio de confusões e impedimentos que fazem com que a missão se conclua devidamente. Apesar de Zack Snyder não estar dirigindo, é possível ver sua mão ali. Bem ou mal, isso é o que ele faz de melhor: cenas estilizadas que causam uma grande empolgação.
Esse é um filme estritamente divertido. Não ficará na memória por muito tempo, mas ele cumpre o que propõe. O nosso protagonista é maravilho e carismático até o talo. Ele é simplesmente perfeito e poderia levar todo o longa sozinho nas costas sem precisar de nenhum coadjuvante. Esses por sinal, não se sobressaem tanto, mas são precisos para movimentar a trama e para criar a personalidade do homem que conhecemos no outro filme.