Dora e a Cidade Perdida
Até eu ter notícias sobre esse filme, eu, em minha profunda ignorância, nunca tinha ouvido falar em Dora, A Aventureira. Tudo bem que nunca fui o público-alvo, mas ao menos já deveria ter ouvido algo. Caso tenha alguém junto comigo vou explicar rapidamente do que se trata. É um desenho com caráter educativo e que apresenta as aventuras de Dora junto com o seu macaco Botas. Nesse esquema ela vai ensinando os telespectadores a falarem inglês (nas versões dubladas em português e espanhol nas versões dubladas em inglês). A série animada teve 8 temporadas que duraram de 1999 até 2015. E em 2017 foi confirmado que teria uma versão para o cinema em live action, estreando nas telonas em novembro de 2019.
Sinopse: “Em Dora e a Cidade Perdida, ambientado na floresta peruana, o filme narra as aventuras de Dora (Isabella Merced) junto de seu macaco Botas, amigos que acabou de fazer na escola e um misterioso explorador a fim de salvar seus pais de mercenários. Mas Dora também terá de solucionar um grande mistério envolvendo Parapata, uma antiga cidade perdida dos Incas.”
Depois dessa leve explicação do que se trata, vamos as minhas opiniões. No geral, é um filme bem divertido e aventureiro, mas que certamente é voltado para o público infantil. Em certos momentos, me lembrou até os clássicos de Indiana Jones, que por si só alavanca a média do longa. Possui momentos bem divertidos como os que a Dora fala com o público (igual ao desenho) e alguns personagens ficam se olhando e se perguntando com quem ela está falando. Momentos bobinhos, mas que te fazem rir de forma bem despretensiosa.
Nada se compara com o momento em que os personagens são envolvidos com gás alucinógenos provindo das plantas da floresta e que começam a se ver como desenhos animados. Nesse momento eu realmente gargalhei e achei demais por remeter a animação original sem deixar os adultos de fora. Por falar em comédia, deveriam ter dado mais tempo de tela para o Michael Peña (Homem-Formiga). Ele sozinho já faz coisas fantásticas. Ele precisa de um filme solo como protagonista para mostrar toda sua veia cômica em besterois. Certeza que ele daria crise de risos em quem fosse assistir.
Lembro de criticarem a escolha da atriz para o papel da Dora, pois no desenho é uma criança de 7 anos, e aqui no longa já é uma adolescente com seus prováveis 15 anos. Entendo a reclamação dos puristas, mas também entendo a escolha de Isabela Moner (ou Isabela Merced) para o papel. O público-alvo aumenta um pouco com essa escolha, além dela ser uma excelente atriz. Mesmo que pareça que ela é uma novata, já fez muitos filmes por aí como Transormers: O Último Cavaleiro, De Repente Uma Família e Sicário: Dia do Soldado.
Um ótimo filme para se ver com a família. Se tiver filhos, veja com eles. Certamente irão se divertir bastante com essa aventura. Se você já acompanhou a animação, então deve ser mais divertido ainda. Comparações serão feitas provavelmente, mas acredito que não vá deteriorar sua memória e nem estragar o programa familiar. Caso isso ocorra, me retorne para dizer o quanto respeitaram a sua cerne ou não. Fiquei curioso realmente, mas não vou me dispôr a ver a série animada