Dançarina Imperfeita é mais uma empreitada da Netflix no ramo das comédias românticas adolescentes. Impressionante a quantidade de longas que a empresa produziu no ano de 2020. A impressão que eu tenho é que foi lançado pelo menos um por semana. Dessa leva de resenhas que ando fazendo, nenhuma produção realmente se destacou de forma extremamente positiva. Eles vão de medianos a bem fracos, mas posso dizer que Dançarina Imperfeita tem seus momentos divertidos embora não seja nem um pouco memorável.

Sinopse: “Para conseguir uma vaga na universidade dos seus sonhos, Quinn Ackerman precisa se dar bem em uma competição de dança. Decidida a derrotar os melhores da escola, ela forma uma equipe. Agora só falta resolver um pequeno detalhe: aprender a dançar.”

Sinto que minhas últimas resenhas têm soado muito iguais, pois o gênero é o mesmo e é tudo tão cliché que acabo dizendo as mesmas coisas com uma ou duas palavras diferentes. Dito isso, vamos lá de novo. Esse é mais um filme muito mediano. Tem momentos que nos faz rir e também tem aqueles clássicos momentos de vergonha alheia. Ele não chega nem perto de ser ruim e nem perto de ser bom. Ele acaba sendo um passatempo da sua tarde do fim de semana. Dá para assisti-lo enquanto varre a sala. Em alguns momentos eu cheguei a pensar se já tinha visto ele alguma vez.

O maior destaque nele são os atores e nem to falando da protagonista que achei muito sem sal. São para 3 deles que darei o devido destaque. O primeiro é o vilão da história vivido por Keynan Lonsdale (da série The Flash), ele além de dançar muito é um cara bem afetado com ótimas frases; o segundo é a atriz Liza Koshy (Escape The Night) que com suas caras e bocas tira as melhores piadas do longa; e o terceiro é o Jordan Fisher (Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Te Amo) que faz o coreografo do grupo e o par romântico de nossa protagonista. Esse rapaz é muito bom, ele é um talento que ainda não deram o seu devido valor. Ele sabe dançar, cantar e atuar como ninguém. Já tem um tempo que ele merece um grande destaque em algo grande.

Tirando isso não há outra coisa que eu consiga venerá-lo e também nem tenho o que falar mal. Ele me passa muito aquele sentimento de “tanto faz”. Não mudou nada em minha vida e acho difícil mudar a vida de alguém também. Por isso um status mediano está de bom tamanho. Se for fã do gênero vai gostar e se divertir em diversos momentos e caso não goste, já sabe, é só passar longe. Continuo em busca do cálice sagrado dos filmes desse gênero.

Dançarina Imperfeita se encontra no catálogo da Netflix.