Bruxa de Blair (2016)

 

O primeiro “ A Bruxa de Blair”(1999) foi inovador em seu tempo, sendo pioneiro em um estilo de terror, mas ninguém mais acredita nesse papo de “filmagens encontradas”.  O filme falha sendo praticamente um remake do primeiro, porém com a proposta de ser uma continuação. Houve, no entanto quem levasse vários sustos quase entrando em pânico. Este contou com a direção de Adam Wingard, enquanto os outros dois primeiros foram dirigidos por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez.

 

A história gira em torno de jovens fazendo um documentário em Black Hill, (a floresta aonde supostamente existiu a lenda da Bruxa de Blair), tentando descobrir o que aconteceu Heather,a irmã de James(James Allen McCune) que desapareceu na Floresta há quatro anos.

 

Este filme-, diferente de seus dois antecessores-, por ter sido feito e se passar em tempos atuais conta com muito mais tecnologia, alem de câmeras, são utilizados drones , warkie talkies e GPS. Estes novos visitantes da floresta amaldiçoadas vãos a ela preparados e equipados, porém para alguns perigos não existe preparação.

 

Gosto muito de filmes do gênero terror,não gosto desse estilo que tem a proposta de fazer com que as filmagens pareçam reais e amadoras, sempre me deixa tonta. Porém não posso tirar o mérito de alguns desse gênero como o “Bruxa de Blair – original” e “Atividade Paranormal”, pois estes mostram que um bom filme pode ser feito sem grandes recursos ou gastos exorbitantes, contando apenas com bom roteiro, bons atores e boa direção.

 

Acredito que as melhores partes do filme foram a típica cena dos jovens sentados em volta da fogueira no acampamento que montaram explicando melhor todos os fatos da lenda que gira em torno da floresta e da “bruxa” (essa explicação faltou um pouco nos anteriores), e a mixagem de som que está perfeita para dar sustos.

 

O filme é todo característico de sua “trilogia”, barulhos estranhos, eletrônicos que param de funcionar, os personagens (atores bem carismáticos), se divertindo e de repente todos assustados, perdido e personagens que começam a desaparecer um a um.

 

Um fato interessante para quem assistiu a série “The Following” é a presença da atriz Valorie Curry( Emma Hill- grande protagonista da segunda temporada ) ,no papel de Talia, uma jovem excêntrica que conhece bem a lenda.

 

O terror em seus dois antecessores era mais psicológico, mais pensado e subentendido, neste o terror é mais aparente. Não é um filme inovador ou super inteligente, mas está repleto de sustos aparentes. Se a proposta dele era dar sustos e causar aflição em algumas cenas ele conseguiu cumprir sua proposta.

 

Por Luciana Costa

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