Armas na Mesa

“Armas na Mesa” é uma ótima história com excelentes atuações, mas uma direção e roteiro que deixam a desejar. O filme tem um ritmo acelerado, inicialmente, com várias passagens de tempo que vão e voltam, podendo deixar o telespectador confuso e com dificuldade de se situar.

Já na metade deste longa é ao contrário, ele se torna extremamente arrastado. Enrola bastante e não completa nada com grande feito. E o final? Seria excelente, caso não houvesse uma falta de credibilidade aos personagens. Suas ações não combinam com suas personalidades, o que torna algumas atitudes um pouco difíceis de acreditar.

O filme é uma mistura de “Leões e Cordeiros” e “A Grande Aposta” (indicado ao Oscar no ano passado). A melhor parte com certeza é a fantástica atuação de Jessica Chastain (“Histórias Cruzadas” e “Mama”), que, em minha opinião, mereceria pelo menos a indicação ao prêmio de melhor atriz, uma de nossas ruivas favoritas foi injustiçada.

O elenco conta com grandes nomes como John Lithgow e Alison Pill (das séries “The Familly” e “The Newsroom”). O enredo gira em torno de Elizabeth Sloane, uma lobista (espécie de relações públicas que defende, junto a políticos e autoridades, o interesse de determinados grupos de forma, muitas vezes, controversa), workaholic, que desistiu de ter vida pessoal em detrimento da carreira e sofre de gravíssima insônia. Ela recebe a proposta de trabalhar para uma organização que quer promover o porte de armas para as mulheres, porém, Sloane é totalmente contrária a ideia por princípios, logo ela se demite e passa a trabalhar para um homem que a aborda na rua, – concorrente direto de sua empresa anterior-, com intuito de derrubar totalmente a proposta do armamento feminino.

Se a história lhe interessou e você quer ver uma boa atuação, então pode ir conferir “Armas na Mesa”.

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