Amityville: O Despertar
O ser humano por algum motivo que não entendo, ama histórias de terror, e se tal história for então baseada em um fato real é que as pessoas realmente ficam curiosas. O caso de Amityville é bastante conhecido, já tendo sido abordado em diversos filmes -o que já deixa essa versão previamente com cara de caça-níquel-, afinal ninguém quer ver a 10º versão de uma mesma história. Geralmente gosto de ir ao cinema com esse pensamento pessimista, pois se for bom vou realmente me surpreender e gostar, mas não foi o caso.
Sinopse: “A jovem Belle (Bella Thorne) está disposta a desvendar os mistérios que envolvem a mítica casa para qual se mudou com sua família. Com o destino de sua mãe e seus irmãos em jogo, o bem e o mal colidem numa atmosfera de suspense onde apenas Belle é capaz de defender sua família de uma força sobrenatural.”
Infelizmente o filme não é bom, e nem a presença de Jennifer Jason Leigh (Os Oito Odiados) consegue dar uma credibilidade maior para o longa. Totalmente previsível e com um roteiro parecendo de iniciante, com soluções bobas e sem graça, deixa aquela impressão de que você já viu isso em algum outro lugar. Resoluções óbvias que eu cantei antes mesmo das coisas acontecerem. Não quero vir aqui e só falar mal, tenho que citar a única coisa que gostei, que foi o fato de brincar com a própria mitologia de Amityville, fazendo adolescentes verem o filme original na casa onde aconteceu os reais assassinatos…e só.
Se ainda assim você resolver ver este filme, eu direi ‘boa sorte’. Se for fã de um bom susto sem se importar muito com a história, talvez consiga se divertir e sair um pouco satisfeito da sessão. E nem estava de mal humor, fui ver realmente na boa vontade, mas não fui feliz. Caso não conheça a história real, veja o filme original de 1979, certamente é melhor.