Aliens, O Resgate
Será um enorme prazer escrever a resenha desse clássico cinematográfico. A primeira vez que eu vi deveria ter por volta de 12 anos, aproximadamente. Na época, foi uma das minhas experiências mais fortes em relação a filmes. Senti medo, senti angústia com o suspense criado, assim como vibrei com toda a ação desenrolada até ao final catártico da briga com a Alien Mãe. James Cameron, na época ainda era um diretor iniciante, mas já tendo feito um grande sucesso com o O Exterminador do Futuro (1984). Isso já era o suficiente para comandar a continuação de Alien, O 8º Passageiro (1979), 7 anos depois do original.
Sinopse: “Depois de dormir por 57 anos, a única sobrevivente de uma tragédia espacial descobre que o local onde tudo aconteceu com sua nave foi colonizado e, apesar das pressões, decide retornar para salvar as 70 famílias lá existentes. Mas mesmo com todo o armamento, eles não são páreo para as centenas de alienígenas que invadiram a colônia.”
É muito importante que tenha visto o filme original para acompanhar esse. Todo o background de atitudes dela são explicadas no primeiro. A desconfiança com robôs principalmente, assim como todo o horror que ela passou com o xenomorfo (nome dado a raça alienígena) tendo dizimado toda a sua tripulação. Após ter visto o primeiro, pode embarcar sem medo, porque se gostou do anterior, nesse aqui vai amar.
A primeira parte do longa pode parecer muito parada para as gerações de hoje, mas elas são importantes para nos situar nesse futuro. Conhecer personagens dos quais vamos nos importar (ou não). A segunda parte é que o bicho pega. Desde o momento em que eles chegam ao planeta até o final nos são mostradas apenas coisas excelentes. Começando pelo suspense sepulcral quase sem som, passando pelo terror ao vermos as vítimas, culminando na ação que te deixa nervoso até a alma. Hoje é possível notar alguns chroma keys, mas eles são irrelevantes, tamanho a essa obra.
Uma vez me foi perguntado qual o filme que retrata melhor a maternidade. Serenamente eu citei esse, muitos riram, mas eu estava falando sério. Não há uma mãe mais corajosa e disposta a tudo como Ripley (Sigourney Weaver). Fazendo ainda, automaticamente, um contraponto com a Alien Mãe que também faz o mesmo pelas suas crias. Um dos clímax do longa mostra esse duelo entre as duas e nos faz perguntar por alguns milésimos de segundo se faríamos o mesmo.
Além de Sigourney Weaver no elenco, temos outros rostos e nomes conhecidos. Começando por Michael Bieh (Cabo Hicks), mais conhecido até hoje por ser o Kyle Reese em O Exterminador do Futuro. Certamente, ele era um super nome na época e queridinho do diretor. Outro queridinho do diretor era o Bill Paxton (Soldado Hudson), hoje mais conhecido pelo protagonismo em Twister e na série Big Love. Continuando o cast, também temos Paul Reiser (Burke) que fez o maior sucesso da sua vida na sitcom Mad About You. E por fim, Lance Henriksen (Bishop) conhecido por vários vilões e protagonista da série Millenium.
Obviamente está nos meus tops de filmes favoritos da vida. Vi criança e admiro até hoje. Digo também que ele é o melhor de toda a franquia Alien. O que chega mais perto é o original. O resto eu desconsideraria. Não recomendo nenhum além desses dois. Temos um final excelente e o único que deve ser considerado. Infelizmente, não se encontra em nenhuma plataforma de streaming. Somente pode ser achado para alugar, comprar ou na locadora do Paulo Coelho.