Assassin’s Creed
Não posso opinar sobre a verossimilhança entre vídeo game e obra cinematográfica, porém, enquanto filme sem comparações com o jogo, ele deixa bastante a desejar. O que salva este longa é o final que apesar de um pouco óbvio é extremamente bem executado fazendo total sentido.
Sinopse: “Cal Lynch revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentar a poderosa organização dos Templários.”
Há um pseudo romance mal amarrado que surge do nada. Quase não há trilha sonora ao longo de todo o filme e o maravilhoso e talentosíssimo Jeremy Irons é totalmente mal aproveitado. Não há um momento em q ele brilhe, falta de direção e um roteiro que aproveitaria melhor o ator. Jeremy, largue os blockbusters e volte para os filmes cults, esse universo não te pertence. Por falar em talentos mal aproveitados, Michael K. Williams ( o Chalky White de “Boardwalk Empire), praticamente entra mudo e sai calado, o que o salva é uma única cena de ação.
Ha também um erro gravíssimo de montagem. O tempo todo voltamos em dois passados diferentes, um no século XV, outro 1986, já o resto da trama se passa em tempos atuais, porém, estas passagens são feitas sem avisos o que torna o enredo confuso.
Vale elogiar as cenas de ação, muito bem executadas por Michael Fassbender (Luz entre Oceanos), há por parte dele um trabalho corporal maravilhoso e as lutas são muito bem coreografadas. Fato interessante? Tem sim, o próprio Fassbender é produtor do filme.
Gostaria muito de saber a opinião de um fã do jogo sobre este filme. Se você joga “Assassin’s Creed” deixe seu comentário.
Por Luciana Costa