A Vida de Outra Mulher
O filme se passa em dois momentos diferentes, em um primeiro, Marie (Juliette Binnoche de “Chocolate”) é uma jovem humilde que irá começar um novo emprego onde irá trabalhar para uma família rica, em seu aniversário ela se encanta por Paul, rico herdeiro de seu chefe, os dois vivem uma noite de amor. Ao acordar acontece o outro momento, Marie agora é madame Speranski. Passaram-se quinze anos, ela se casou com Paul (Mathieu Kassovitz de “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”), tem um filho de 11 anos, é rica, mas não se lembra de nada disso e ao que tudo indica, seu casamento está chegando ao fim.
Imagine acordar lembrando-se de quem é, porém, sem recordações dos últimos anos, de como chegou à vida que tem agora. Ver rugas e outras marcas da idade, mas não se lembrar de ter amadurecido, para ela só se passou uma noite de sono, para o mundo foram vários anos.
Este não é o único filme que foca em perda de memória recente, como um exemplo a conhecidíssima comédia romântica “Como se fosse a primeira vez” com Drew Barrymore e Adam Sandler e o drama “Para sempre” com Rachel Mc Adams e Channing Tatum, onde o casal de recém casados sobre um acidente, a moça entra em coma e ao acordar perdeu toda memória dos últimos anos, se lembra da família e dos amigos mas nem conhece seu marido. Em ambos os filmes, os homens fazem de tudo para reconquistar suas amadas, o que me faz pensar: Por que neste gênero são sempre as mulheres que ficam desmemoriadas ? Haveria um motivo para isso ou seria apenas coincidência ?
Muitas vezes ao longo dos anos perdemos a essência de quem somos, nos tornamos pessoas muitas vezes quase irreconhecíveis para quem nos conheceu mais jovens. Pensando por este aspecto, seria a perda de memória de Maria um problema uma forma de benção que irá ajudá-la a começar de novo e entrar em contato com seu antigo eu e corrigir erros que se passaram junto com os anos ?
Inicialmente está produção francesa parece um drama, mas aos poucos vai tomando forma, doçura e graça de comédia romântica. Mostrando sempre como pano de fundo a majestosa Torre Eiffel.
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Por Luciana Costa
Post muito legal! Parabéns