Aquaman 2: O Reino Perdido

Esta segunda e última parte de “Aquaman” já vinha envolta em diversas polêmicas antes mesmo de ser concluída. Primeiramente por encerrar uma fase do universo DC que terá um reboot com mais coerências entre os filmes, tal qual feito na Marvel. Em segundo lugar, pelas polêmicas envolvendo a atriz Amber Heard, que interpreta Mera, par romântico do protagonista. A Atriz de 37 anos foi super comentada pelo julgamento com o ex-marido Johnny Deep. Houve quem dissesse que ela seria cortada de “Aquaman 2”, mas lá está ela. Em poucas cenas, com pouquíssimas falas, mas protagonizando momentos super importantes da trama. Mistério resolvido.

 

Sinopse: “Arthur precisa contar com a ajuda de seu meio-irmão Orm para proteger Atlantis contra Black Manta, que liberou uma arma devastadora em sua busca obsessiva para vingar a morte de seu pai.”

Se o primeiro filme representou a jornada do herói e a origem do personagem com pinceladas de romance, esta segunda parte é toda sobre família. O que significa ser pai, filho e irmão. A frase americana “blood is thicker than water” (o sangue é mais grosso que água, em livre tradução), ganha vida neste projeto de James Wan (Invocação do Mal).

 

O longa se inicia em rimo lento, tentando situar quem nunca viu a primeira parte ou já a esqueceu, só engatando realmente no encontro entre os irmãos Arthur (Jason Momoa) e Orm (Patrick Wilson), que foi o vilão no primeiro longa. As cenas protagonizadas pelos dois são extremamente engraçadas e com pinceladas de emoção. Nos fazendo lembrar da relação entre Thor e Loki, – algo que o próprio Arthur pontua.  Os cenários que misturam lugares reais e CGI são lindos, fazendo lembrar a trilogia “O Senhor dos Anéis”. Há uma interessante e divertida cena ao final do filme, mas nenhuma outra ao fim dos créditos.