Nesta segunda parte, vamos entender o que se passou 24 anos antes com os moradores de ShadySide, onde aparentemente um campista surtou e matou a todos contando com apenas uma sobrevivente, C. Berman (Gillian Jacobs de “Community”) que hoje vive reclusa. Os jovens Deena (Kiana Madeira) e seu irmão Josh (Benjamin Flores, Jr.) procuram Berman para desvendar os mistérios que supostamente envolvem a maldição da bruxa Sarah Fier. Enquanto Sam (Olivia Scott Welch) continua possuída.

Se a primeira parte da trilogia presta uma bela homenagem à slashers como “Pânico” e “Lenda Urbana”, esta segunda parte faz referência a franquia “Sexta-Feira 13”. Um assassino mascarado que usa camisa xadrez realiza um massacre no acampamento para jovens. Essa parte da trama gira em torno das irmãs Ziggy (Sadie Sink) e Cindy (Emily Rudd). Fica claro desde o início que uma delas será a sobrevivente que no futuro é interpretada por Gillian Jacobs mas qual das duas? Além dos assassinatos, existem vários mistérios sobrenaturais envolvendo a maldição da bruxa.

 Vários locais sufocantes e assustadores são descobertos e damos de cara com um labirinto sobrenatural muito bem-feito. As cores avermelhadas dão o ar sufocante remetendo aos batimentos de um coração. A diretora Leigh Janiak presta ainda belíssima homenagem ao clássico de Brian De Palma, “Carrie, A Estranha”.

Este capítulo conta ainda com a participação de Mary (Jordana Spiro, atriz de “My Boys”), a estanha enfermeira do acampamento, traumatizada por sua filha ter matado vários colegas alguns anos antes e depois acabado com a própria vida. E Sheila (Chiara Aurelia, atriz da série “Cruel Summer”). Apesar de os filmes poderem ser vistos individualmente, é totalmente recomendo que se assista a trilogia na íntegra.

Crítica de Rua do Medo: 1994 – Parte 1