Amizade Maldita
Na indústria cinematográfica a maioria dos gêneros já tem sua formula pré-definida. Sendo assim, quando chega uma inovação é comoção certa entre os fãs do gênero. Com “Amizade Maldita”, nada é o que parece. O filme promete causar arrepios, sustos e boas reflexões sobre o mundo das crianças e dos adultos.
Sinopse: Quando Josh de oito anos passa a brincar constantemente com um amigo imaginário seus pais não levam a situação a sério. Com o passar do tempo Josh aparentemente começa a se tornar violento e colocar a culpa no amigo que pode não ser apenas fruto de sua imaginação.
Se em determinado momento o longa faz lembrar “O Amigo Oculto” (2004), ou “Poltergeist” (1982), a trama da uma guinada inesperada com um grande plottwist (reviravolta). Assim sendo, temos praticamente dois filmes dentro do mesmo já que a história sofre uma bifurcação praticamente se dividindo em duas.
Mais uma vez uma produção de terror nos leva ao linear entre sobrenatural e loucura deixando a critério do espectador em que acreditar. O diretor Brandon Christensen (que também assina o roteiro e a produção), executa muito bem a ideia proposta ao expectador lançando mão de clichês e inovação muito bem balanceados.
Além do tema assustador, temos também a vida de uma família que não utiliza muito o diálogo tornando a convivência e os problemas muito maiores do que deveriam ser. Uma criança com problemas, uma mãe sobrecarregada e um pai omisso.