Convenção das Bruxas (2020)
Esse é o ano dos remakes envolvendo bruxas. Depois “Jovens Bruxas” que tem proposta de remake com pegada de continuação, chega as telas de cinema “Convenção das Bruxas” remake do filme de mesmo nome de 1990. A história é narrada pelo ator e comediante Chris Rock fazendo a voz do protagonista que quando criança presenciou uma convenção de bruxas e suas maldades. O longa conta com a produção de grandes nomes do cinema como Alfonso Cuarón {Roma} e Guillermo del Toro [O Labirinto do Fauno].
A trama lembra bastante a anterior, um menino que fica órfão e vai morar com uma avó super amiga e amorosa que entende tudo de bruxas. Ao perceberem que as malvadas estão por perto eles fogem de casa acompanhados da ratinha de estimação Daisy, para um hotel luxuoso em outra cidade. Lá está acontecendo a reunião das bruxas mais tenebrosas que encabeçadas por sua líder [Anne Hathaway] planejam transformar todas as crianças do mundo em ratos utilizando uma poção mágica que estará nos doces.
Neste longa, a avó é interpretada pela espetacular Octavia Spencer que vence a tristeza do neto com paciência e música. A trilha sonora é um show a parte, super contagiante com predominância de soul music. Se o filme original se passava em tempos atuais [década de 90], aqui se passa nos anos 60 tendo um ar bem diferente com figurinos e indumentárias divertidas. A aura de fantasia vem das mãos do diretor Robert Zemeckis de “O Expresso Polar”, “Forrest Gump”, “A Morte Lhe Cai Bem”, “Os Fantasmas de Scrooge” e outros.
Além de ser uma divertida aventura para as crianças, é uma viagem nostálgica para quem cresceu assistindo ao filme original. O que pode incomodar um pouco os adultos é que este é claramente um filme infantil, com exageros e idiossincrasias nos trejeitos e falas das temíveis bruxas. O longa vem ainda bem recheado com uma lição, não importa sua aparência física ou idade, o que importa é quem você é por dentro.