O Exterminador do Futuro
Eu já falei aqui antes, mas vou falar novamente. Sou um grande fã de James Cameron e o nome dele está presente em vários dos meus filmes favoritos. Entre eles posso citar: “Aliens, O Resgate” (1986), “O Segredo do Abismo” (1989), “True Lies” (1994) e sua obra-prima “Titanic” (1997). Mas foi em 1984 que ele começou a fazer o seu nome no cinema com “O Exterminador do Futuro”. Mesmo contando com um orçamento baixíssimo (aproximadamente 7 milhões de dólares), conseguiu criar um clássico que permanece vivo até hoje. Antes deste, tinha dirigido apenas um longa: “s” (1981). Desse não precisamos lembrar muito.
Sinopse: “Num futuro próximo, a guerra entre humanos e máquinas foi deflagrada. Com a tecnologia a seu dispor, um plano inusitado é arquitetado pelas máquinas ao enviar para o passado um andróide (Arnold Schwarzenegger) com a missão de matar a mãe (Linda Hamilton) daquele que viria a se transformar num líder e seu pior inimigo. Contudo, os humanos também conseguem enviar um representante (Michael Biehn) para proteger a mulher e tentar garantir o futuro da humanidade.”
O que dizer sobre ele exatamente? Todos os requisitos de um ótimo filme dos anos 80 estão ali: perseguição de carro, tiroteio, desespero e um ótimo enredo que nos faz ficar presos e pensativos sobre todos os paradoxos que podem ser criados com viagem no tempo. Posso dizer também que não é somente um longa de ação, mas de terror também, pois o nosso antagonista é um androide imparável e indestrutível. Tornando-o muito parecido com monstros da época como Jason Voorhees (da franquia Sexta Feira 13).
Vendo novamente pude notar alguns efeitos bem datados. O animatrônico que substitui a cara do nosso querido Arnold Scharzenegger em um determinado momento foi incrível na época, mas para os dias de hoje pode causar uma estranheza em um público jovem a ponto de fazer eles dispersarem a atenção devida ao filme. Até mesmo para mim pareceu estranho, mas de jeito nenhum isso tira o brilho dele. O que faz ele ser ótimo é a história e o clima de tensão criados pelo diretor.Sem me alongar demais, se você viu sabe do que estou falando, e caso não tenha visto e é fã de cinema pare tudo e vá ver. Se coloque na época e curta.
Esse filme é muito bom, mas nada se compara com o que viria 7 anos depois. A continuação que conseguiu ser superior em todos os quesitos e se tornar um dos maiores clássicos que o cinema já viu, mas esse será assunto para uma resenha futura.