Uma Segunda Chance Para Amar
Impecável em sua formula pré-concebida, “Uma Segunda Chance Para Amar” é o perfeito filme de Natal. Os clichês são muito bem utilizados ganhando uma cara nova. Com amor, lição de moral, e muitas risadas. a diversão garantida e talvez algumas lágrimas. O filme conta com inclusão total étnica e cultural sem forçar a barra. Ajudar ao próximo pode tirar o foco da sua própria dor e de uma perspectiva diferente talvez seu problema não seja tão grande assim.
Sinopse: “Kate (Emilia Clarke) é uma jovem inglesa cuja vida é uma bagunça. Ela trabalha como elfo em uma loja temática de natal o ano todo. Quando ela conhece Tom (Henry Golding), o que parecia impossível se torna realidade, conforme o rapaz enxerga através de todas as barreiras que ela construiu”
Com um ar de “Simplesmente amor” (2003), dirigido por Paul Feig (Um Pequeno Favor), o longa foi idealizado pela atriz Emma Thompson (Nanny McPhee) que aqui, da o ar da graça no papel da matriarca iugoslava da família. O sotaque ficou na medida certa, sem ser caricato. É abordado o importante tema da inclusão de imigrantes que com certeza fizeram dos países o que eles são. Depois do muro de Trump, no Reino Unido veio o brexit (“Britain” de Bretanha e “Exit” de saída), fazendo com que os ingleses naturalizados sintam medo e encarem xenofobia. Thompson vem com este divertido e tocante filme de Natal nos mostrar que seu pais é formado por pessoas de muitas origens. Aqui temos, chineses, iugoslavos e alemães. As batalhas contra o preconceito não param no âmbito da nacionalidade. Temos a inclusão de raças e das diferentes opções sexuais.
A grande lição do filme é simples, ajudar o próximo é o que torna o mundo maravilhoso. A humanidade unida como verdadeiro milagre de Natal. É mostrada a importância da aceitação, do perdão e de tentar se colocar no lugar do outro. Há também a lição de que a mudança começa com você. As vezes uma única atitude pode mudar o comportamento dos outros a sua volta. Tudo isso bem embrulhado em “Um Conto de Natal “(1843) livro do escritor Charles Dickens, “A Felicidade Não se Compra” (1946) do diretor Frank Capra e um pouco similar ao mais recente “Beleza Oculta” do diretor David Frankel.