John Wick 3: Parabellum
Essa franquia é muito especial para mim. A primeira resenha feita por mim foi de John Wick: Um Novo Dia Para Matar (em fevereiro de 2017), que era a segunda parte dessa trilogia. Nem tenho coragem de relê-la mais, mas quem tiver curiosidade é só clicar aqui. Devo dizer que não é só por isso que gosto, ela já é para mim uma das maiores franquias de ação dessa década. Nunca esperei que um filme de vingança fosse me pegar tanto e me deixar fascinado para ver mais sobre o mundo dos assassinos. E posso dizer que quem é fã como eu não vai se decepcionar.
Sinopse: “Nesta terceira parte da franquia de ação recheada de adrenalina, o habilidoso assassino John Wick (Keanu Reeves) tem sua cabeça a prêmio no valor de US $ 14 milhões, após matar um membro da guilda dos assassinos. Desse modo, ele terá que fugir de um exército de assassinos e caçadores de recompensa que querem sua cabeça a qualquer custo”.
A primeira pergunta que me fiz foi: “o que é parabellum?”. Em uma pesquisa rápida eu descobri que é uma palavra em latim que faz parte de uma expressão “se vis pacem, parabellum”, em uma tradução livre algo como “se você quer paz, prepare-se para a guerra”. Essa expressão é dita no filme e é a frase que o resume totalmente. Ele começa imediatamente no momento em que o anterior acaba (se ainda não viu, pare de ler isso aqui e vá ver agora).
Desde o início o que mais temos é tiro, pancada e bomba ininterruptas. Sequências de luta inovadoras e que fazem você ficar sem ar nos pulmões. Cenas de ação incríveis como uma pequena cena em plano sequência em uma perseguição de moto. Eu perdi a conta de quantas vezes eu soltei um palavrão no cinema para poder expressar o que eu estava vendo na tela. Cenas impactantes que me deixaram realmente empolgado. E a história??? Quem se importa? A história é essa, mais simples impossível. Temos algumas reviravoltas, algumas trocas de lado e só. O humor, embora pareça difícil de se encaixar em um filme como esse, consegue ser colocado na medida e em ótimos momentos.
Outro destaque foi o aumento do universo dos assassinos. Isso foi algo que gostaria muito de ver e aqui acontece. Não mostra tudo, mas nos dá pinceladas de coisas novas como a juíza. A pessoa que literalmente julga as pessoas sem um tribunal e o que ela decidir será levado a risca. A Alta Cúpula é citada o tempo todo, o que mostra que temos muito mais coisas aguardando por ai. Aproveitando o embalo, é mostrado que existem vários hotéis como o Continental pelo mundo e é aí que conhecemos a personagem de Halle Berry (A Última Ceia), que tem uma das melhores cenas do longa, mostrando todo o seu potencial e ainda tendo cachorros como aliados, incrível.
Se já é fã dos anteriores saiba que vai se divertir demais aqui. Não tem erro. É diversão garantida e sorriso no rosto. Apesar de toda a violência mostrada, se sentirá como uma criança em um parquinho. Para a alegria de quem gostou, saiba que pelo jeito não vai acabar por aqui. Deixa aberto para muito mais coisas no futuro, e também já li que terá uma série derivada chamada The Continental, nome do hotel onde os assassinos ficam hospedados esperando por trabalho. Talvez essa série nos mostre tudo o que esse universo pode nos dar. E que venha John Wick 4.