Sou muito suspeito para falar sobre qualquer filme da Pixar. Até hoje não teve um que eu tenha achado ruim, talvez apenas achado ok, mas a maioria é sensacional e me desperta vários tipos de emoções. Este “Viva – A Vida é Uma Festa” não é diferente, e desde já recomendo que todos vejam. Atual vencedor do Globo de Ouro de melhor animação, e com a direção de Lee Unkrich (Toy Story 3) que também roteiriza o longa, temos aqui uma das melhores animações feitas pela Disney/Pixar, e que apesar de ainda estarmos no início do ano, já tenho certeza que estará entre os meus favoritos no final do ano.

Sinopse: “Miguel é um menino de 12 anos que quer em ser um músico famoso, mas deve lidar com sua família que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, o jovem acaba desencadeando uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos. A aventura, com inspiração no feriado mexicano do Dia dos Mortos, acaba gerando uma extraordinária reunião familiar.”

Desde que saiu Wall-E (2008) eu tenho tido um laço muito emocional com as animações da Pixar, de algum jeito eles conseguem mexer no meu emocional de tal forma que sempre me fazem chorar em determinado momento da projeção (posso estar velho e sensível demais também). Isso aconteceu com o já citado Wall-E, com Up – Altas Aventuras (2009), com Toy Story 3 (2010), com Divertida Mente (2015) e com Procurando Dory (2016). E não seria diferente com este. Me impressiona a facilidade dos seus idealizadores de criarem mundos imaginários que nos pegam pensando “e se realmente for assim?”. Aqui com a temática de Dia dos Mortos, uma festa típica e cultural mexicana, temos uma linda história sobre família e o valor dado aos seus ancestrais. Todo o respeito que devemos ter por nossos familiares, por mais difíceis que possam ser.

A animação é simplesmente maravilhosa, tanto tecnicamente quanto no desenrolar dos eventos da história. Eu juro que pensei em algo para falar mal e com isso não achar o longa perfeito, mas falhei com alegria. Realmente achei de um cuidado inacreditável, desde os detalhes da animação, com os coloridos dos “bichos-guias” até com os detalhes perfeitos da água. Mas é com a história que nos emocionamos e com todo o conceito de não ser esquecido pelos seus familiares é que dão o tom ao filme. Com uma linda reviravolta que nos faz torcer pelos personagens principais, temos aqui uma belíssima obra-prima.

Deu para perceber como eu gostei desse filme, e recomendo para todo mundo. Leve seus filhos, seus pais, seus avós, seus bisavós, seus animais de estimação, etc. Vá, se divirta e se emocione com tamanha aventura que contém neste longa.