Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar retoma a magia da trilogia original, um pouco perdida no quarto filme. Piratas são apaixonados pelo mar, eu sou apaixonada por Piratas do Caribe. Existem uns pequenos furos, porém, eles só serão notados por fãs muito exigentes que conhecem as falas dos anteriores de cor.
O quinto filme traz de volta nossos queridos Jack Sparow – explicando o porquê de sua alcunha -, Will Turner e Elizabeth Swan (em pequena aparição) e há um novo jovem casal composto por uma moça que não conheceu os pais e o filho de Turner que quer, a qualquer custo, tal qual o pai antes dele, libertá-lo da maldição de ser capitão do Holandês Voador.
Como era de se esperar da Disney – que como eu sempre digo, não faz filmes e, sim, espetáculos -, a trilha sonora, a fotografia, o figurino, os efeitos especiais e as cenas de luta são impecáveis.
Algo muito interessante neste, é o destaque dado a um personagem que sempre gostei muito, mas nunca teve tanto amor do público, Capitão Barbossa, ou seria Corsário Barbossa à serviço da coroa inglesa?
Elizabeth Swan (Kyera Knightley), na minha opinião, sempre foi uma das personagens mais empoderadas do cinema, com ela tivemos luta, coragem e a certeza que nenhum homem iria subjugá-la. Com sua sucessora, Carina, não poderia ser diferente. Ela é uma mulher, bonita, valente e decidida que é acusada de ser bruxa por ser simplesmente uma cientista mais inteligente que qualquer homem de sua época. A personagem é vivida por Kaya Scodelario, uma atriz anglo-brasileira, fluente nas duas línguas.
O filme é redondinho, muito bem amarrado, faz sentido, mostra Jack em sua juventude e conta com o maravilhoso vilão Salazar, maior arqui-inimigo de Jack, interpretado pelo magnífico Javier Bardem. Gostei muito desta continuação e sempre que houver um novo Piratas do Caribe, como fã, irei assistir, porém, espero que eles parem por aqui, já que está tudo bem certinho e uma continuação, creio, seria apelativa.
P.S: Temos cenas pós-crédito.