O filme é uma bem humorada crítica aos nossos hábitos digitais cotidianos. Quando Phil (protagonista) prefere fingir que tem planos do que participar da vida real e se preocupa mais com danos que possam ocorrer ao celular do que a um ser humano, há ali um retrato hiperbólico da sociedade atual. É impressionante ver em tela como somos dependentes dos nossos telefones para praticamente tudo mas no dia a dia não nos damos conta disso.

Sinopse: “Phil (Adam Devine) é um rapaz que não tem amigos e sua vida amorosa é inexistente. Ele se depara com os serviços de inteligência artificial de Jexi (Rose Byrne) quando é forçado a atualizar seu telefone. Com Jexi, ele tem companhia e orientação em tudo o que faz. Porém, quando o rapaz perde gradativamente a dependência em usar o celular, Jexi se transforma em um pesadelo ao tentar trazê-lo de volta para ela, mesmo que isso signifique arruinar suas chances de obter sucesso na vida.”

Algumas das melhores cenas de humor vêm de uma personagem bem secundária interpretada pela atriz e comediante Wanda Sykes. Ela é tudo que os viciados digitais precisam em suas vidas, um dedo na ferida que mostra que um vicio é um vicio não importando se é em drogas, álcool ou tecnologia.

Adam Devine já mostrou sua veia cômica em diversos momentos como na série de TV “Modern Family” e em filmes como “A Escolha Perfeita” e “Quando nos conhecemos”. O ator de 36 anos tem tudo para ser um novo Ben Stiller ou Adam Sandler, resta saber se ele consegue executar o trabalho de atuação em outros gêneros.

De certa forma, o filme faz paralelo com “Ela” (2013). Com direção da dupla de diretores e roteiristas de sucessos como “Perfeita é Mãe” e “Se Beber Não Case”,  Jon Lucas e Scott Moore, esta comédia com toques de romance é para todos os paladares e tem tudo para divertir o grande público.