O filme “Esquadrão Suicida” (2016)  com direção de David Ayer (Dia de Treinamento) não emplacou, mas a personagem Arlequina (Harley Quinn) vivida por Margot Robbie ganhou notoriedade e uma legião de fãs. Seu sucesso foi tão grande, que a moça ganhou seu próprio filme em versão mais independente e empoderada, tratando de temas mais sérios como sororidade,  e outros mais cotidianos como fim de relacionamentos e amizade. Utilizando o termino com Coringa, a diretora Cathy Yan vem mostrar como muitas vezes a mulher é atacada por não ter a proteção de um homem, sabendo disso, muitas vezes tem medo de ficar sozinha.

Sinopse: “Arlequina (Margot Robbie), Canário Negro (Jurnee Smollett), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Cassandra Cain e a policial Renée Montoya (Rosie Perez) formam um grupo inusitado de heroínas. Quando um perigoso criminoso começa a causar destruição em Gotham, as cinco mulheres precisam se unir para defender a cidade.

A aventura segue eletrizante do inicio ao fim. As cenas de luta são incrivelmente bem coreografadas e bem executadas, principalmente as de Robbie e Mary Elizabeth Winstead (Caçadora) que já mostrava seu talento no filme “Projeto Gemini”.O filme é todo pautado no poder feminino, mulheres fortes tem que se unir para combater o inimigo comum e proteger uma menina órfã. A trama vai o tempo todo oscilando entre o que realmente está acontecendo e as “explicações” mirabolantes de Arlequina, que voltam um pouco no tempo sem perder o expectador.

A trilha sonora é diversão à parte, com musicas de pop e rock de sucesso. A DC mostra aqui sua faceta mais colorida, é uma estética linda que mostra a loucura e a doçura divertida de Arlequina. Com certeza, entretenimento para todos os gostos.